Te olho com olhar de pássaros enquanto minha cintura é rodeada por uma chama que me sobe, ilumina e cora a face.
Repouso meu corpo em uma árvore e murmuro segredos, dentre eles, teu nome.
Outras palavras secretas as guardo dentro de mim, mas, algumas vezes, as confidencio ao sol, às arvores, à chuva, ao mar.
Meus grandes e nem sempre silenciosos amigos.
Meus grandes e nem sempre silenciosos amigos.
Então cerro meus olhos, subo ao cume de uma montanha e grito teu nome. O vento carrega seu eco e a revoada de pássaros se lança ao abismo.
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