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Se conheceram numa noite fresca de uma das maiores cidades da America Latina. Se gostaram, se observaram, falaram, mas pouco se aproximaram. Dias depois a iniciativa partiu dela. Sentia por ele um desejo quente e excitante. Haviam conversado mto pouco, mas ela pensava profundamente nele, pensava em beijos, toques, carícias, no sexo que fariam com desejo e ardor. Marcaram o encontro pra uma noite no meio da semana. Ela saiu de casa num misto de euforia e medo. Daria certo? Se  gostariam? Haveria afinidade nos assuntos? No sexo? Fariam sexo? Tentava sem sucesso frear os pensamentos. Tinha medo que o querer e a ansiedade atraissem a má sorte. Chegou ao lugar do encontro. Ele a estava esperando. Se aproximaram e ele imediatamente tocou sua pele e elogiou sua maciez. Passou a mão sobre seu ombro, desceu pelo braço e avançou pelas costas. Ela sentiu um leve arrepio e uma sensação boa de prazer. Um calor brando e sensual invadiu seu corpo. Pressentiu que havia desejo em ambos. Sorriu,
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DOR E GLÓRIA Ventava e chovia forte enquanto permanecíamos enterrados dentro do cinema numa das maiores cidades da América Latina. Sem explicações, choro ao ver a cena dos dois homens que se encontram 30 anos depois do término da relação e que ainda se amam e se desejam. Como uma avalanche, os soluços me invadem. Me emociono com minha própria emoção. Porque comover-me com esse trecho? Olho a cena, sinto a história, olhos as cores, o cenário, a estética... O ator está tão humanizado nesse filme. Continua belo, mas isso é o que menos chama atenção (diferente de outros filmes protagonizados por ele). Ele é o homem comum que chora, sofre, sente dores físicas e emocionais, se droga, se automedica... Ele é um pouco de cada um de nós. Esse que precisa resolver sentimentos, dores passadas, palavras silenciadas. Contas a acertar com pai, mãe, irmão... Quem não as tem? Quem não se pregunta porque se tornou o que se é? Nada no personagem nos remete ao galã de outras películas. Ao contrá