
Congadeiros do Marinheiro
Obrigada, tambores, por este dia
De couro, baquetas, cânticos graves e agudos,
Lindas negras a balançar seus quadris
Trupés em lindo balé sapateado
Estridente balançar das patangomas.
Senhora imponente com seu cajado a lembrar o orixá velho
Insenso de Oxalá pai velho e eterno
Num corpo que ainda não sabe decifrar sentidos e sentimentos.
Terno eterno,
És puro o som do céu e a voz azul do ar.
Como a mais pura e bela das experiências que nos atravessa,
És hoje parte de mim
ALESSANDRA GOMES
Outubro/2011
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